Prof. Dênis Quadros
Ms. Treino de Alto Rendimento Desportivo
Um estudo com o objetivo de comparar os efeitos entre a prática regular de atividades físicas generalizadas num programa supervisionado, da prática regular apenas de caminhadas não supervisionadas e da inatividade física sobre a capacidade funcional de mulheres idosas. Verificou que uma prática exclusiva de caminhada sem supervisão mesmo que ainda regular ou a inatividade física podem comprometer a aquisição ou a manutenção de um nível adequado de capacidade funcional geral em mulheres idosas, podendo no futuro impor limitações à manutenção da independência funcional. (Silva et al., 2006)
Observações realizadas a partir de estudos estimaram que 60% das lesões em corredores podem ser atribuídas a erros de treino incluindo neste os altos volumes nos treinos de resistência. (Hino et al., 2009)
Exercício vigoroso de corrida em idades medias e mais velhos estão associados com uma reduzida incapacidade na vida adulta e uma vantagem notável de longevidade. (Chakravarty et al., 2006)
Correr é uma ótima maneira de prevenir a osteoporose e manter seu corpo forte e saudável. (Rittweger, 2006)
No que diz respeito ao peso corporal, um estudo de revisão verificou que uma caminhada a um ritmo de 6.500/h para 150 minutos por semana resultou em um modesto 1-3% de perda de peso, o que era condizente com a estabilidade do peso ao longo do tempo, entretanto sujeitos que realizaram caminhadas com intensidades superiores foram associados a uma maior perda de peso. (Miriam et AL., 2009)
Um estudo com duração de um ano e com o objetivo de examinar a influência da caminhada rápida na aptidão de resistência e da quantidade e distribuição da gordura corporal em mulheres previamente sedentárias verificou que não foi suficiente os 175 minutos (mínimos 20 minutos) três vezes por semana para modificar o valor de distribuição de gordura corporal. (Hardman et al., 1992)
A inclusão da prática de caminhadas intensas parecem estar positivamente associada com a redução de medicação de doenças crónicas tais como hipertensão, diabetes e colesterol LDL. (Williams et al., 2007)
A caminhada pode ser uma atividade física bastante positiva como uma alternativa eficaz de benefícios para a saúde podendo ainda ser uma mais valia na diminuição de gastos com a saúde pública, sendo uma excelente estratégia que se reflete positivamente nas questões econômicas da população. (Olabarria et al., 2012)
PORTANTO, A QUALIDADE DO SEU TREINO É DETERMINANTE NA OBTENÇÃO DOS RESULTADOS.
Referências
Silva, M. P.; Filho, J. A. A. S.; Gobbi S.; (2006). Aptidão funcional de mulheres idosas mediante programa supervisionado de atividades físicas generalizadas ou caminhadas regulares sem supervisão. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Vol. 11, No 2.
Hino, A. A. F.; Reis, R. S.; Rodriguez-Añez; Fermino, R. C.; (2009). Prevalência de Lesões em Corredores de Rua e Fatores Associados. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.15, n. 1, p. 36 – 39.
Chakravarty, E. F.; Hubert, H. B.; Lingala, V. B.; Fries, J. F.; (2008). Reduced Disability and Mortality Among Aging Runners A 21-Year Longitudinal Study. Arch. Intern. Med. Aug 11, 2008; 168(15): 1638–1646.
Rittweger, J.; (2006). Can exercise prevent osteoporosis? J. Musculoskelet Neuronal Interact. Apr-Jun;6(2):162-6.
Miriam, N.; Sara, C. F.; (2009). Further evidence for the benefits of walking. Am. J. Clin. Nutr. January. vol. 89 no. 1 15-16
Hardman, A. E.; Jones, P. R.; Norgan, N. G.; Hudson, A.; (1992). Brisk walking improves endurance fitness without changing body fatness in previously sedentary women. Eur. J. Appl. Physiol. Occup. Physiol. 65(4):354-9.
Williams P. T.; (2008). Reduced diabetic, hypertensive, and cholesterol medication use with walking. Med Sci Sports Exerc. Mar;40(3):433-43.
Olabarria, M.; Pérez, K.; Santamaria-Rubio, E.; Novoa, A. M.; Racioppi, F.; (2012). Health impact of motorised trips that could be replaced by walking. European Journal of Public Health, 1–6.
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